2006-03-18

" Eles vêm aí!

A série Lopes da Silva, composta por 13 episódios, vai contar com a participação de muitos mais personagens, que se juntam, assim, aos quatro criativos, Ricardo Araújo Pereira, Zé Diogo Quintela, Miguel Góis e Tiago Dores, que dão alma ao "Gato Fedorento".

Momentos de humor irresistível a não perder!
Brevemente na RTP1! "

tirado do Site da RTP

Hoje tive um cheirinho do que aí vem e, talvez seja supreendente para algumas pessoas, mas não vem aí nada de novo. Podemos esperar a mesma genuinidade, a mesma genialidade parva, sem truques novos, sem outra imagem para agradar à televisão generalista. O puro Gato Fedorento, sem tirar nem pôr!
Cá vos espero que já tenho saudades, e à RTP1 obrigada por pegar no que a Sic soube desperdiçar tão bem. Afinal ainda se fazem coisas boas nesta terra, há que aproveitá-las!

2006-03-17

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MUDEMOS DE ASSUNTO - Sérgio Godinho

(de "Campolide") com Jorge Palma

Sérgio Godinho - voz
Jorge Palma - voz, guitarra acústica e piano
Flak - guitarras eléctricas
Alex - baixo
Zé Pedro - guitarra eléctrica
Kalu - bateria e harmónica

ARRANJO E PRODUÇÃO MUSICAL: Palma's Gang

Andas aí a partir corações
como quem parte um baralho de cartas
cartas de amor
escrevi-te eu tantas
às tantas, aos poucos
às tantas, aos poucos
eu fui percebendo
às tantas eu lá fui tacteando
às cegas eu lá fui conseguindo
às cegas eu lá fui abrindo os olhos

E nos teus olhos como espelhos partidos
quis inventar uma outra narrativa
até que um ai me chegou aos ouvidos
e era só eu a vogar à deriva
e um animal sempre foge do fogo
e eu mal gritei: fogo!
mal eu gritei: água!
que morro de sede
achei-me encostado à parede
gritando: Livrai-me da sede!
e o mar inteiro entrou na minha casa

E nos teus olhos inundados do mar
eu naveguei contra minha vontade
mas deixa lá, que este barco a viajar
há-de chegar à gare da sua cidade
e ao desembarque a terra será mais firme
há quem afirme
há quem assegure
que é depois da vida
que a gente encontra a paz prometida
por mim marquei-lhe encontro na vida
marquei-lhe encontro ao fim da tempestade

Da tempestade, o que se teve em comum
é aquilo que nos separa depois
e os barcos passam a ser um e um
onde uma vez quiseram quase ser dois
e a tempestade deixa o mar encrespado
por isso cuidado
mesmo muito cuidado
que é frágil o pano
que veste as velas do desengano
que nos empurra em novo oceano
frágil e resistente ao mesmo tempo

Mas isto é um canto
e não um lamento
já disse o que sinto
agora façamos o ponto
e mudemos de assunto
sim?

2006-03-16

Um e outro...


"Um e o Outro" é o título do segundo disco a solo de Tim, dos Xutos & Pontapés.

O sucessor de "Olhos Meus" (1999) chega às lojas a 03 de Abril e apresenta 11 temas, entre os quais versões para 'Estrela do Mar', de Jorge Palma, e 'Epitáfio', dos brasileiros Titãs.

Produzido por Tim e Cajó, "Um e o Outro" conta ainda com convidados muito especiais, como Mariza e Mário Laginha em 'Fado do Encontro', tema que Tim descreve como «um blues».

Para este álbum, o músico português, que já integrou projectos como Resistência, Rio Grande e Cabeças no Ar, gravou com uma banda base composta por João Cardoso (Sérgio Godinho, Humanos, nas teclas), Pedro Gonçalves (Dead Combo, Xutos Acústicos, no baixo) e Samuel Palitos (Censurados, Rádio Macau, na bateria e percussão).

Em comunicado de imprensa, Tim anuncia que os concertos estão a ser preparados «para auditórios e salas de concerto, para um som excelente e um ambiente especial, onde as canções ganham uma vida diferente, onde a luz e a imagem contribuem para um concerto mágico. É íntimo e não intimista, pequeno no espaço e grande na imaginação, leve no conceito e pesado na emoção».

Fica o alinhamento de "Um e o Outro" (capa na imagem)

01. Epitáfio
02. Último Barco
03. No Cimo do Monte
04. O Gato e a Manta de Lã
05. Pela Porta Mal Fechada (Jonas)
06. Contraluz (A Cidade Branca)
07. Estrela do Mar
08. Fado do Encontro
09. O Amor (Sem Se Saber Bem Porquê)
10. Entre o Céu e o Chão
11. Um e o Outro (op10)

Informação e imagem recolhidas do Forúm do #Xutos

2006-03-12

17

Era amanhã, dia... 13! Fazias 17 anos se não tivesses tido a estupida ideia de acabar com a tua vida quando ainda tinhas 12 anos. E mais um ano passou sem apagar um único vestigio de dor, pensei que com o tempo passasse mas não, continua cá toda a raiva e toda a angústia com que enfrentei a tua morte, a tua estupida morte. Geralmente tenho estes sentimentos adormecidos, a um cantinho, mas há momentos em que eles acordam com toda a força, como ontem. O tema do suicidio, assim colocado, ao som das musicas da banda que me diz tanto fez com que fosse quase insuportavel estar ali dentro, fez com que a tua falta deixasse um vazio enorme. E descobri que tu tinhas razão... a vida é sempre a perder! Mas apesar disso, apesar de tudo, descobri mais uma vez e mais convictamente que nunca que vale a pena vivê-la até ao fim, cada segundo, cada instante, o mais que pudermos, quanto mais tempo pudermos e sabes porquê? Porque hoje Pequenina, eu estou aqui... e tu não!
Pequenina

Querida pequenina
És o sol
Que me fascina,
Tens a luz
Que me ilumina.
Onde estás?
Onde estás?
Passa tempo passa,
Cai fundo
No esquecimento,
Não oiças
O meu lamento.
Onde estás?
Onde estás?
Onde estás?

Letra - Tim
Música - Xutos & Pontapés

Arctic Monkeys - Old Yellow Bricks


Rota de colisãO

Lá, entre o Sol e o Si